domingo, 12 de fevereiro de 2017

Maybe I will find you in another place



A manha tinha começado cedo demais , a noite anterior já tínhamos planeado a nossa fuga de folgas de semana, sabíamos que tínhamos a oportunidade de fugir de Lisboa e rumar para bem longe deste inferno.
Telemóvel soou mensagem escrita.
" Cheguei desçe"
O meu coração saltava de adrenalina o estomago revirava pois cada encontro nosso era sempre uma surpresa agradável.
Lá estavas tu estacionado no teu Honda Vermelho, o teu sorriso conjugado com o meu, entrei olhei te
" Olá estas bem?"
Conversas formais entre dois amigos , neste caso mais que amigos , era a nossa cena de dois jovens loucos sem responsabilidades e desejosos de viver a vida como fosse o ultima dos nossos dias.
" Sim agora sim, estou bem , sabes onde vamos?
" Não faço ideia, queres dizer"
" Surpresa, hoje és minha e não tens hora para regressar"
Saímos da nossa zona de conforto, vivíamos lado a lado e seguimos pela Nacional até A8, a manha de Primavera começava a dar aquele calor e sentia dentro do carro, as musicas iam passando, cantávamos juntos e sorriamos, a minha mão encostada ao teu pescoço fazia te aquele arrepio que já conhecia, olhavas de forma sedutora e eu elevava o  eu corpo até cair sobre os teus lábios e beija los , morder te de forma suave mas com aquele sorriso de malandra como tantas vezes pronunciavas , questionei vezes sem conta para onde íamos , mas nada dizias, é evidente que as placas iam passando, conhecia praticamente todas as terras , Oeste era o nosso destino, lembrei me de uma outra fuga e disse o nome da terra, abanaste a cabeça e negaste dizer me, fomos seguindo a manha ia passando comecei a ver as placas e claro que tudo fez efeito, não fosse este local a tua fuga de fins de semana , Peniche estava a nossa vista e eu sorria, não fosse de uns locais de eleição ideal para mim.
Seguimos o caminho até um Hiper , estacionamos.
- Não vamos passar o nosso dia sem comer, vamos buscar algo?
- Claro que não.
Entramos no Hiper e começamos a conversar entre nós o que iriamos levar, algo já preparado sugeri eu, e de repente lembrei me
-  Podemos comer por ai, parar o carro num local e fazemos a nossa mesa de refeição.
A ideia fez lhe sorrir , não fosse eu tão imaginativa.
Saimos e fomos até ao local que ele conhecia , um descampado de dunas de areia, estacionou o carro e saímos ambos , mal sai do carro os meus tenís enterravam na areia, senti aquele aroma de mar , aquela frescura da brisa, fui até ti, a frente do capô do carro perguntei te
- Tens ai a manta guardada?
Ele andava sempre com uma manta no porta bagagens para aquelas noites mais frias dentro do carro.
Não foi necessário mais nenhuma palavra, as mãos agarram o meu pescoço feroz e aquele beijo suave levou segundo a tornar se numa tempestade de lábios juntamente com duas línguas possessas de prazer de desejo, as tuas mãos desceram e pegaram pelo meu rabo e puseste em cima do capô do carro, paramos e olhamos e os beijos continuavam, as minhas pernas perderam pelas tuas ancas puxei te mais para junto de mim e senti o quanto estavas excitado, senti te as minhas mãos deram aquele jeito de marotas de foram até ao teu cinto das calcas de ganga, tirei te aquele pedaço de emplastro e abri o fecho, mesmo não tendo as mãos frias , o corpo reagiu aquela investida maldosa, sorrimos ambos, o meu casaco de malha saiu de cima de mim, e fiquei com uma camisola preta justa ao meu peito, tiraste e os meus peitos ficaram a merce dos teus olhos, e foram por pouco tempo, a tua boca devorou silenciosamente cada mamilo erecto, o meu corpo desceu até ficar deitada de costa sobre o capô, a tua língua descia até chegar ao cinto das minhas calças de ganga, fizeste o mesmo que eu a ti, desceste as calças até ficarem presas nos meus joelhos, tudo em nos mexia , esquecemos que estávamos num local publico apesar de refundido, jovens loucos não pensam , agem !
Desceste a minha tanga, o teu dedo profundamente sedutor , penetrou me , e foi intensamente devorador , um dedo não bastou dois era a conta certa dos nossos momentos, subi ligeiramente e as minhas mãos libertaram o fecho do soutien branco, ficando exposta nua a ti, puxei os ténis de forma que saíssem dos meus pés sem parar aquele momento só nosso, não queria que nada atrapalhasse, senti o teu braço a levantar me a anca, tentando libertar me de toda aquela prisão de calças e tanga, perspicaz conseguiste, não fosses tu tão manipulador de todas as situações difíceis, ali nada havia de dificuldade e nem de complicações, eramos nós eu nua em cima do capô daquele carro vermelho sobre um sol que aquecia aquele fim de manha e as nossas peles nuas a serem aconchegadas, eu sabia que tudo iria acabar de forma louca , eu desejava sim o  mais depressa dentro de mim, não te queria longe aproximas te as pernas abrem todo o meu corpo sem medo abriu para ti, puxas me violentamente contra ti, não perdemos mais nenhum segundo , a nossa paixão , a nossa tesão, aquele desejo carnal queimava por todos os poros, cada investida tua cada vez mais intensa fazia de mim a pior das raparigas, e queria mais e mais, puxava te contra mim com as pernas entrelaçadas , abri os botões da tua camisa , ficando o teu peito aberto a minha boca a minha língua circulava as mordidas aumentavam a tua fome a tua sede a tua loucura , era isso que eu adorava provocar sendo eu moça menina já sabia os caminhos a percorrer em ti, o meu corpo não aguentou, quebrei os espasmos do  meu corpo gemiam por todos os poros, da minha boca elevou cada vez mais num som mais pronunciador gritei alto, agarrei o teu pescoço , da tua pele deslizavam fios de suor , contornando as linhas do teu rosto, aumentado gradual até ao momento explosivo, o teu fugaz orgasmo dentro de mim, os teus olhos reviravam intensamente puxando o meu corpo cada vez mais, sentido te cada vez mais até a tua ultima gota.
Olhamos  durante segundos que pareciam minutos longos sem paragens e sem quebras, rimos, beijamos
- É assim que comemos?
- Não aguentei , primeiro a gente...
Palavras saídas de uma pelicula , um episodio sem dialogo mas que no fim tudo fazia sentido, um rapariga e um rapaz novos, sobre a intensidade daquele inicio de tarde a aquecer num local ermo, sem nada a vista só oi cheiro e a brisa do mar não tão longe dos nossos olhos só podia haver um aperitivo destes.
Flashbacks
Momentos nossos !


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